sábado, 12 de janeiro de 2008

lab memoria e invenção > projeto

" meios-memoria
sistemas de memorias que permintem armazenamento e interaçåo simultanea entre percursos e processamento de novas informaçoes no processo conservaçåo e inovaçåø, com facil acesso em em iconotecas multimidiaticas, analisaveis, visualisaveis, renovaveis e transmissiveis a distancia. museu imaginario eletronico.iconografias hibridas antropologia sonoros musicas literatura memoria local travessias rios pontes e overdrave estruturas de lamas novos sistemas de representaçåø e de conhecimento e tb de difusao de imaginario. a noçåo de memoria passa do enciclopdeismo para a noçåø de disponibilidade de informåçåo, e comunica sempre os "novos feitos do mundo fisico psiquico"
na instantaneidae eletronica todos os tempos sao contemporaneo no presente historico
" somos hbitados pelo imaginarios dos imaginarios" A memória eletrônica adquire várias formas e serve para vários propósitos. é um meio de traduçåo e difusao. percorrer o espaço de um continete em 3 seg, ou menos. intensidades de memorias. A memória eletronica é um armazenamento rápido e fácil de dados em meios moveis.
passa de mao em mao, de palavra a palvra , de link a link, cria um caminho e uma interligaçåo,
disponivel e transmissivel, instantanea e imaterial

é um banco livre de consulta interativas
memória é considerada um dispositivo de armazenamento de estado sólido/liquido/ de particulas-signos, fluxos, afetivos, discursos e esteticas.
O banco de dados é uma memoria eletronica em hipermidia>> texto/som/video/musica/fotografia>
sera construido constantemente atraves da inserçåo de materiais de pesquisas integrados pela rede.
cada pesquisa se constitui como uma Deriva virtual que conecta e compartilha novos materiais.
um acervo multimidia em constante retro-alimentaçåo
> alem do conteudo especifo havera tb hiperlinks com sites/pesquisas/ e outros materias relacionados compondo uma rede espalhada em sites, portais, tv digitais, foruns e grupos de discussao.
Por palavras chaves e conceitos discutidos se forma um roteiro virtual que serve de orientåçåø da pesquisa
A cada consulta o usario/pesquisador podera criar sua propria pasta com seleçåo/ documento pessoais/relatorio de pesquisa e roteiro e participar dos foruns tematicos e grupos de estudos virtuais.

lab memoria e invenção





um acervo virtual movel, TAZ,

etapas/ estrutura do projeto :

> 1, curadorias/ proposta/objetivos

a proposta é criar um lab " de memoria e invenção" a partir de um campo experimental de trabalhos e projetos relacionados a memoria e difusão, envolvendo pesquisa, educação e o uso da da internet e de tecnologia portatil,

objetivos


>> aproximar diferentes acervos, instituições, espaçøs culturais, universidades vizando a difusão da obra realizando seminarios, mostras, cursos, oficinas, lab, etc


>>
construir um portal/site comum entre as instutuições, com
1) um acervos virtual com banco de dados compartilhado ,
2) roteiro hipernarrativos, interativos entre diferentes acervos /
3) revista, com ensaios e artigos
4)forum permanente

>>> construir um acervo digital movel, como banco de dados de facil instalação...

>>> organizar editorias para publicação de ensaios, livros, obras inetidas,

>> editar um catalogo digital








lab memoria e invenção

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

pesquisa, memoria


fragmentos de textos de pesquisa

"artefatos de memória seriam informações contendo algumas significações (implícitas e explícitas) possíveis de serem detectadas como marcas/vestígios,construção de representações latentes no universo das mídias;uma memoria constantemente ressocializada por efeito da comunicação midiática contemporânea. uma memoria midiatizada. o conceito de memória é uma das possibilidades de se analisarem os discursos sociais, os discursos sociais são necessariamente semioticos e híbridos , sao representações do material e do simbólico.”


“ os ‘artefatos de memória’ seriam parte das representações mentais compartilhadas a percepção e cosntrução da realidade.
Os artefatos de memória são fragmentos informacionais mantidos pelas culturas, veiculados ou não pelas mídias, que permitem a construção dos padrões de memória. Os primeiros são idéias compreendidas, quase sempre de modo obscuro e subjetivo, como dados de origem, impressões do passado, raízes etc. Os segundos consistem em estruturas operacionais dos primeiros, formas de pensamento mais complexas e organizadoras do tecido social. São crenças estruturadas, instaladas nas redes intersubjetivas, comunicadas entre seus sujeitos, validadas e vivenciadas como se fossem naturais.”
……….

Frances Yates (1966; 1975), autora de “arte da memória”, explicou que se referia a um fenômeno que contribuiu para a formação da cultura ocidental nos últimos 2.500 anos. Antes da chegada da impressão, e antes mesmo que se pudesse tomar notas, para retransmitir mais tarde oralmente ou por escrito, foi desenvolvida esta técnica entre os mais cultos, a fim de conservar ou escrever de memória e com precisão sobre um assunto determinado.
Durante muito tempo, a memória foi entendida como algo mágico, logo, um segredo dos protegidos dos deuses greco-romanos.
Mais tarde, foi também associada à cosmogonia cristã e pagã.
No medievo, foi associada às representações do simbólico, da transcendência atemporal do ser e das coisas. A idéia fundamental da ‘arte da memória’ reside no princípio de associação entre as palavras ou conceitos aos lugares e às imagens. Trata-se de uma mneumotécnica arquitetural, porque estabelece uma ligação entre as partes de um todo; tomando-se, por exemplo, um prédio, uma cidade - lugares e imagens -, um discurso ou qualquer outra coisa que se deseje reter ou guardar na lembrança. Estas construções lógicas permitiram sensivelmente a expansão das possibilidades mentais.

A oralidade e a imagética, apontadas pela autora, não se vinculariam às necessidades de comunicação interpessoal em sociedades pré-letradas?

E se, em nosso tempo, o da sociedade de massas, a necessidade de uma ampla comunicação rápida e, por vezes, instantânea tiver gerado modos de construção próprios – humanos e maquínicos – de se construir artefatos e padrões de memória?"


Jacques Le Goff (1977; 1988),

"Ao contrário de um museu que pretende explicar e classificar os seres e objetos do mundo",

“, Boltanski põe em evidência a construção de um saber que se articula em torno de certas informações selecionadas e justapostas. Desse modo, parodia a lógica da ciência, revelando ainda o caráter ficcional e provisório do conhecimento.

Assim, tanto Boltanski quanto os outros artistas e escritores citados apontam para esse gesto taxonômico que organiza a nossa experiência e a nossa leitura dos signos.

Ao quebrar com as certezas que garantem a interpretação, Boltanski parece dizer nos termos de Foucault que "é com base nessa ordem, assumida como solo positivo, que se constituirão as teorias gerais da ordenação das coisas e as interpretações que esta requer" (op.cit.:10).

E nessa medida desfaz a teia de certezas que nos orienta, abrindo fissuras nas malhas que garantem a nossa interpretação dos seres e das coisas que nos rodeiam. Nesse sentido Boltanski desestabiliza as referências, utilizando dessa negatividade para chamar atenção sobre questões em torno dos códigos ordenadores e dos esquemas perceptivos que organizam a nossa leitura e segundo os quais se constitui o nosso saber.


A problemática levantada pelo museu imaginário é exatamente a da abolição da dicotomia e da hierarquia, e a possibilidade do estabelecimento de um diálogo que reúne Oriente e Ocidente, pintura e escultura, filme e pintura, e até mesmo as mais modernas técnicas audiovisuais que permitem a difusão da arte, como aponto em L'Homme Précaire et la Littérature, remetendo para o futuro. É nesse sentido que posso interpretar o museu imaginário como uma "aventura", adventura, aquilo que vai acontecer, ainda e sempre em processo de enunciação, o que o particípio futuro ativo latino me leva a compreender."




ENSAIO , 2

a historia representada concretamente pela memória material de uma sociedade, expressa na diversidade de suas formas., sera sempre, antes de uma lembrança espontânea, uma construção direta do agora, da própria historia da historia reconstruindo os meios e a ideologia através das instituições e das gerações, no conjunto de agentes que a interpretam, remontam e ´´repassa´´ a informação histórica.
nao é espontanea como tb não estara impune enquanto tiver a suposta pretencao de universalismo querendo apontar por onde vaos os trilhos...a historia e a memoria sao tambem um meio de poder cultura, intelectual e econômico...onde se trava a luta entre mentalidades, onde se formam as culturas no transcorrer das geracoes e é através delas que as visões são construídas e as novas praticas socias sao impostas ou inventadas

e a margem quem vive realmente a historia.
e cada um vive sua historia, cada objeto,



para não corrermos o risco de transformar a memoria em um material inerte, quase escondido, e so alcance de poucos pesquisadores no porão da universidade e instituicoes, a questão precisaria demasiada agitação politica e filosófica em ampla rede educacional e midiatica.


para alem mesmo da maquinaria histórica que interpreta e remonta a historia para gerações presentes e futuras, a memória cultural não pode ser apenas tuteladas por historiadores, elites intelectuais, instituições ou patrocínio cultural. a memória teria que estar viva em sua forma mais radical no presente, mais do que lembrar, agitar o agora, nas mãos das gerações presentes produzido novas experiências culturais. Ampliando a formaçåo cultural do pais. Caso contrario a memória sera o que desapareceu, morreu ou como ´algo se perdeu´ou a galeria de mitos intocáveis, agregando ao redor dessa memória todo tipo de conservadorismo que estanca e resguarda o passado o presente e o futuro de qualquer mudança. Quando o processo cultural é estanque, e violentamete cortado em vida para posteriormente ser absorvido por instituicoes guardian do passado, o trabalho acumaludo atraves das geracoes necessita de uma forca presente que atualize essa historia.


é com a memória que atravessa gerações que sempre é possível torna o presente mais profundo e possível. Não como algo passassista, mas antes como uma forma de inventar o presente e descobrir essa historia .